A Qualidade de Vida dos Trabalhadores da Universidade Pedagógica em Nampula

CAPITULO I
Introdução

Na necessidade de capacitar os estudantes do curso de Psicologia das Organizações, de modo a saberem diagnosticar problemas nas Organizações, achou-se a necessidade de se fazer um trabalho científico em forma de projeto que servirá para orientar o trabalho no local da pesquisa. Desta feita, o grupo elaborou um projeto que tem como tema: “a qualidade de vida no trabalho”.
O presente projeto tem como objetivo fundamental, estudar o nível de qualidade de vida dos trabalhadores da Universidade Pedagógicade Nampula, especificamente do Departamento de Ciências de Educação em Psicologia. Sendo assim, para a elaboração do mesmo recorreu-se a consulta de alguns manuais físicos e artigos da internet; está subdividido em dois capítulos, na qual o primeiro contém: problematização, objeto de estudo, justificativa, objetivo da pesquisa, objetivos gerais e específicos, hipóteses, metodologia da pesquisa, técnicas de coleta de dados, universo e amostra da pesquisa. O segundo capítulo é de fundamentação teórica, essa que sustenta o tema. Por último vem a bibliografia e um guião de entrevista como apêndice.

1. Problematização

Sabemos de antemão, que todas as organizações devem desfrutar de boas condições de trabalho, para melhor desempenho das suas atividades e consequentemente melhor aquisição de bons resultados concernentes aos seus objetivos. A partir deste contexto e olhando para a realidade vivida na Universidade Pedagógica de Nampula, de uma forma particular no Departamento de Ciências de Educação em Psicologia (o qual pertencemos), podemos concluir que não existe a chamada “qualidade de vida no trabalho”, pois verificamos que há maior sobrecarga de trabalho, o espaço de trabalho é menor para a demanda do pessoal, assim como do próprio trabalho, não possui sala de refeições, ar condicionado e nem boa ventilação, e por outro lado, o número dos docentes daquele departamento é menor para responder todas as turmas atualmente existentes no que diz respeito ao lecciona mento das aulas, visto que o mesmo docente deve dar aulas durante todo o tempo laboral, até pós-laboral, o que de certa forma é desgastante para o organismo humano, podendo trazer assim stress e até doenças ocupacionais. Portanto, para a reflexão deste problema, a questão de partida é: Qual é o nível de qualidade de vida no trabalho no Departamento de Ciências de Educação emPsicologia da Universidade Pedagógica de Nampula?

2. Objeto de estudo

O objeto de estudo dessa pesquisa são as condições de trabalho dos trabalhadores do Departamento de Ciências de Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula.

3. Justificativa

A escolha deste tema surge desde o momento em que fomos abordando diversos temas que podem ser diagnosticados dentro de uma Organização, na qual dentre os quais, o grupo concluiu que tudo quanto se espelhou reflete a qualidade de vida no trabalho, dentro de uma Organização, visto que é essencial para, por outro lado haver a qualidade dos resultados do trabalho. Por isso, de uma forma geral, achamos melhor abordarmos sobre a qualidade de vida no trabalho, olhando para vários aspectos do nosso departamento, com a intenção de pretender ajudar para a melhoria dessa qualidade de vida no trabalho, porque sem ela, não há bons resultados de trabalho. Esperamos com essa pesquisa, garantir uma melhor qualidade de vida no trabalho futuramente naquele Departamento e consequentemente haver também uma melhor qualidade de vida no trabalho, na Organização no geral, apartir da experiência que possa vir a ser vivida por este Departamento.

4. Objetivos de pesquisa

A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. O objetivo é o sinónimo de meta e fim; podem ser objetivos gerais e específicos:

4.1. Objetivo geral

Analisar a qualidade de vida no trabalho no Departamento de Ciências de Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula

4.2. Objetivos específicos

Identificar os motivos que levam a sobrecarga de trabalho nos trabalhadores do Departamento de Ciências e Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula
Descrever as condições de trabalho dos trabalhadores do Departamento de Ciências de Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula
Definir estratégias para a melhoria de qualidade de vida no trabalho dos trabalhadores daquele Departamento

5. Hipóteses

A sobrecarga de trabalho verificada no Departamento de Ciências de Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula deve-se a falta de trabalhadores específicos para aquela área

As condições de trabalho naquele Departamento, não são favoráveis devido à falta de organização da própria Instituição.

5.1. Tabela de variáveis e indicadores das hipóteses.

Hipótese Variáveis Indicadores Técnicas
A sobrecarga de trabalho verificada no Departamento de Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula deve-se a falta de trabalhadores específicos para aquela área Dependente (X) A sobrecarga de trabalho verificada no Departamento de Psicologia da Universidade de Nampula Os mesmos trabalham durante todo o dia e anoite Observação

Entrevista

Independente (Y) A falta de trabalhadores específicos na área Um docente para duas cadeiras no mesmo semestre Observação

As condições de trabalho naquele Departamento, não são favoráveis devido à falta de organização da própria Instituição. Dependente (X) As condições não sãofavoráveis no Departamento de Psicologia. Espaço pequeno, muito material sobreposto e acumulado, não tem canto de refeições, todos trabalham numa única sala sem arejamento. Observação
Entrevista

Independente (Y) A falta de organização da instituição Falta de espaço para infraestruturas maiores Observação

Fonte: adaptado pelos autores


6. Metodologia de Pesquisa

“A metodologia de pesquisa é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, dos instrumentos utilizados, do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e a divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa”. Wikipédia.

Sendo assim, serão abordados aspectos como tipos de pesquisa, técnica de coleta de dados a serem usados durante a pesquisa, o universo e a mostra da pesquisa:
6.1. Tipos de pesquisa
Uma pesquisa ou investigação, sendo um processo sistemático e organizado para a construção do conhecimento humano, ou um conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento, os tipos de pesquisa que serão usados neste projeto; quanto à abordagem, será qualitativa, quanto aos objetivos será descritivo e quanto ao procedimento será pesquisa de campo.

Quanto à abordagem vou usar pesquisa qualitativa, olhando para a natureza do problema e a relevância do estudo. Este tipo de pesquisa consiste em mergulhar a complexidade dos acontecimentos a partir de interpretação dos dados sobre certa realidade e permite descrever as características e situações emocionais dos factos de forma qualitativa. A abordagem qualitativa parte de fundamentação de que existe uma relação dinâmica entre o mundo real e sujeito, ou seja, uma interdependência vivida entre o sujeito e o objeto.

De acordo GIL, (1991) citado por RIBEIRO & SILVA, (2004:14) Pesquisa Qualitativa:
“Há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não requer os usos de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.

Quanto aos objetivos a pesquisa será descritiva porque vai observar registar, analisar e correlacionar factos ou fenómenos sem manipulá-los, procurando descobrir, com precisão possível, a frequência com que um fenómeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características, buscando conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, económica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como de grupos e comunidades mais complexas.
Este tipo de pesquisa visa descrever as características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática, GIL, (1991) apud RIBEIRO & SILVA, (2004:15)
Quanto “ao procedimento será pesquisa de campo porque como pesquisadores, faremos o trabalho” “in loco”.

Olhando pela complexidade de um trabalho de pesquisa, é pertinente chegar ao campo para ir viver de perto a situação que deseja pesquisar para melhor coletar e apurar a verdade do que esta acontecer. Só com as informações do campo torna possível validar e ter uma fidedignidade do assunto em estudo.
Para VENTURA (2002) apud IVALA etall (2007:30).

A pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos.

6.2. Técnicas de coleta de dados

As técnicas de coleta de dados que serão usadas nessa pesquisa são entrevista e ou questionário e observação, essas que serão dirigidas aos trabalhadores do Departamento de Ciências de Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula. SEVERINO (2007) refere que:

A entrevista é uma conversa geralmente entre duas ou mais pessoas, sendo que uma delas responde às perguntas da outra e é uma técnica importante que permite o desenvolvimento de uma estreita relação entre as pessoas. É um modo de comunicação no qual determinada informação é transmitida de uma pessoa A para uma pessoa B.

O questionário é um instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição de um grupo representativo da população em estudo. Para tal, coloca-se uma série de questões que abrangem um tema de interesse para os investigadores, não havendo interação direta entre estes e os inquiridos.

A observação é a ação e o efeito de observar (examinar com atenção, olhar com pormenor, constatar). Trata-se de uma atividade realizada pelos seres vivos para detectar e assimilar informação. O termo também faz referência ao registo de certos factos (ou ocorrências) através da utilização de instrumentos.
    Genericamente, a observação é a base de toda investigação no campo social e de trabalho               científico de qualquer nível, desde os mais simples estágios até aos maisavançados.

   A observação científica consiste na medição ou examinação e no registo dos factosobserváveis. Esta atividade deve ser realizada de forma objetiva, sem deixar que as opiniões, os sentimentos e as emoções influenciem no trabalho científico.
 Neste contexto optaremos por entrevista não estruturada, para melhor aprofundar sobre o problema, de modo a obter mais informações relevantes. O questionário sendo um instrumento que garante a privacidade do individuo ao responder as questões, será um questionário de perguntas para respostas abertas de modo a permitir que o inquirindo expresse o seu sentimento sobre o assunto. A observação será direta para garantir o apuramento concreto das informações.

6.3. Universo e amostra da pesquisa

“O universo da pesquisa entende-se como conjunto de todos os elementos ou corpo da pesquisa e amostra é a menor representação do universo da pesquisa. Geralmente a amostra tem sido representada por um terço do universo” WIKIPEDIA.

6.3.1. Universo
“Universo do Departamento de Ciências e Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula é de 55 trabalhadores, sendo que alguns estão afetos nos distritos, mas pertencendo o mesmo Departamento”. Informação dada por um dos membros daquele Departamento.

6.3.2. Amostra
A amostra da pesquisa do neste projeto é de 18 trabalhadores

CAPITULO II
 Fundamentação Teórica
Neste item faz-se a sustentação teórica da pesquisa, pois nele apresentam-se as principais teorias que se relacionam com o tema da pesquisa e o que se diz sobre o tema na atualidade. Portanto, iremos nos basear em abordagens de alguns autores como de: AQUINO (1979), CHIAVENATO (1983), RODRIGUES (1994),que desenvolveram aspectos relacionados a qualidade de vida no trabalho.

1. Historial.

A origem do movimento da qualidade de vida no trabalho começou em 1950, com o surgimento da abordagem sócio técnica. Somente na década de 60, tomaram impulsos, iniciativas de cientistas sociais, lideres sindicais, empresários e governantes, na busca de melhores formas de organizar a fim de minimizar só efeitos negativos do emprego na saúde e bem-estar geral dos trabalhos.
Entretanto, a expressão qualidade de vida no trabalho só foi introduzida, publicamente, no inicio da década de 70, então com isso surge um movimento pela qualidade de vida no trabalho, principalmente nos EUA, devido à preocupação com a competitividade internacional e o grande sucesso dos estilos e técnicas gerencias dos programas de produtividade Japonesa, centrados nos empregados. Existia uma tentativa de integrar os interesses dos empregados e empregadores através de práticas gerenciais capazes de reduzir os conflitos. Outra tentativa era a de tentar maior motivação nos empregados, embaçando suas filosofias nos trabalhos dos autores da escola de relações humanas, com Maslow, Herzberg e outros.

2. Praticas para a melhoria das condições de trabalho.

De acordo com Rodrigues (1994, p.76) ”a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o inicio de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”.
A qualidade total teve bastante influência para o desenvolvimento da qualidade de vida no trabalho, pois das praticas anunciadas pelo sistema de controle da qualidade total, têm-se algumas que devem ser destacadas para melhor analise da influência, tais como:

Maior participação dos funcionários nos processos de trabalho, ou seja, uma tentativa de eliminação da separação entre planejamento execução, promovida principalmente pelo sistema tayloristas e fordistas;

Descentralização das decisões;
Redução de níveis hierárquicos;
Supervisão democrática;
Ambiente físico seguro e confortável;
Além de condições de trabalho capazes de gerar satisfação;

Oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Estas práticas representam um esforço para a melhoria das condições de trabalho, ou seja, existe um movimento pela melhoria da qualidade de vida no trabalho na filosofia do controle da qualidade total.

3. Motivação no trabalho.

A qualidade de vida no trabalho está ligada a motivação dos funcionários, por isso é necessário criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem com a gerência, com ela mesma e entre seus colegas de trabalho, e estar confiantes nas situações das próprias necessidades, ao mesmo tempo em que cooperam com os grupos.

Segundo Davis e Newstron (1991, p. 47),“embora não haja respostas simples para a questão da motivação no trabalho, um importante ponto de partida reside na compreensão das necessidades, ao mesmo tempo em que cooperam com o grupo”.
Dizer às pessoas que se espera que elas façam o melhor significa que estas são consideradas capazes de alcançar altos padrões sobre os quais concordam. ”O resultado de um sistema eficaz de comportamento organizacional é a motivação que quando combinadas com as habilidades e capacidades do empregado, resulta na produtividade humana”.
Os funcionários precisam saber o que a administração espera que produzam, e de que maneira. E estes mesmos administradores precisam saber o que os funcionários esperam que se faça para tornar possível esse trabalho.

Responsabilidades são os resultados que se esperam obter nas pessoas que se estão procurando motivar.  Se estas pessoas não sabem que resultados estão se esperando dela, certamente não poderão atingi-los “cada pessoa também deve conhecer suas reponsabilidades individuais”. Parte da motivação no trabalho de uma pessoa vem do fato de ela saber que tem um papel importante na organização e que outras pessoas contam com ela.

Segundo Weiss, (1991, p.32) “as pessoas trabalham por recompensas, essas não precisam ser tangíveis, como dinheiro. Pode ser intangíveis, como no caso de deixar um funcionário ser líder de um grupo”.
De acordo com Matos (1997), os fatores que influem, decisivamente, sobre a motivação humana são:

Trabalho em grupo;
Reconhecimento;
Segurança e integração ao grupo;
Necessidades fisiológicas;
Necessidades de segurança material;
Necessidades sociais;
Necessidades ego;
Necessidade de auto realização.

4. Benefícios no trabalho.
A existência de qualidade de vida no trabalho também é representada através dos chamados “benefícios sociais”. A palavra benefícios além do trabalho pode, a primeira vista, causar estranheza do ponto de vista nacional, a um sistema em que é justo receber conforme o que se trabalha. Isto porque benefícios são remunerações indiretas, pois custa dinheiro a organização.
Assim, benefícios são custos, sem duvida. No entanto, seguindo a mesma linha da filosofia humanista, seres humanos, talvez devido ao progresso tecnológico e social que vivenciaram almejar mais da organização do que apenas pagar pelo justo trabalho. Eles reivindicam o papel social da organização na qual trabalham.
Chiavenato, (1985 p.77), “benefícios sociais são aquelas facilidades, conveniências, vantagens e serviços que as organizações oferecem aos seus empregados, no sentido poupar-lhes esforços e preocupação, e então intimamente relacionados com a gradativa conscientização da reponsabilidade social da organização”.

Desta forma, são poucas as organizações que não têm, pelo menos, uma forma de benefícios sociais além do trabalho para seus empregados. Segundo Aquino (1979, p.192), “no Brasil a assistência medica constitui o benefício de melhor aceitação, seguido pela ajuda a refeição e transportes.”
No entanto, como benefícios custam dinheiro, a implementação de um programa de benefícios deve ser planejada e tais custos devem ser calculáveis para poder repousar em funcionamento solido e garantido. E, porque custa dinheiro, a existência de muitos benefícios, hoje, sustentam-se não pela filosofia humanista que nela deveria estar embutida, mas por intermédio de tratamento tributário favorável por parte do Estado para as organizações que os mantêm.
Além das vantagens tributárias muitos benefícios ainda sobrevivem graças ao suposto retorno que deveria ser para a organização. Para Chiavenato (1990, p.9),”o conceito de benefícios normalmente se baseia em duas conotações a de “suplementação” e “moral’. As organizações os mantêm como recursos, além do quotidiano do trabalho para garantir a moral dos funcionários e aumentar o bem-estar dos que trabalham, visando assim, maior produtividade.

5. Desporto no trabalho.

A saúde do trabalhador com Ginastica Laboral- visa desenvolver ações de caráter educativo, informativo e preventivo, com ginastica laboral nas empresas, tendo como objetivo contribuir para a preservação das doenças relacionadas ao trabalho, promovendo o bem-estar, a qualidade de vida e a saúde do trabalhador.
Visa proporcionar momentos de integração e laser entre os participantes por meio de jogos esportivos focados em condutos que favoreçam o desenvolvimento de valores construtivos (companheirismo, cooperação, superação, autocontrolo o respeito e a observância às regras).

5.1. Treino Interno com Empresas.

Com objetivo de integração e socialização entre os colaboradores de uma mesma empresa ou grupo, esta programação buscará, por meio de jogos esportivos, motivá-los á prática de atividades físicas com mais frequência, despertando-lhes os interesses por um estilo de vida saudável.

6. Confraternização no trabalho.

“Festas de Dezembro de cada final de ano, são ideias para as organizações conhecerem melhor aos funcionários e passar mensagens motivacionais”- ANDRE PASSO.
Confraternização é a palavra-chave no final do ano, quase todas as empresas grandes ou pequenas, aproveitam este ultimo mês para unir seus colaboradores. Todos os sectores têm a oportunidade de se conhecerem melhor e trocar contatos. O momento é de desconcentração e ideal também para que a empresa, passe mensagem para os colaboradores , seja em relação às metas, resultados motivacionais, novos desafios, mas também, buscar maior integração entre a equipe e melhorar o clima organizacional.

As festas são formas de premiar a dedicação dos funcionários durante todo o ano e motivar para o ano seguinte, mas é preciso observar o perfil dos funcionários e não seguir apenas as ordens da diretoria, pois muitos podem não se identificar com o formato de realização.

7. Excursões no trabalho.
O que e excursão?

Trata-se de uma modalidade didática para o ensino de ciências que é executada com os alunos fora do ambiente escolar e, como toda atividade didática, deve ter objetivos específicos que demandem a busca de informações em ambientes naturais, sem o artificialismo dos experimentos de laboratórios, o que propicia uma experiência educacional insubstituível.
As relações dos alunos e professores fora do formalismo da sala de aula acabam sofrendo modificações, que perduram depois da volta á escola, criando um companheirismo oriundo de uma experiência comum e uma convivência muito agradável e produtiva.

Modalidades didáticas são metodologias utilizadas pelos professores para transmitir o ensino que, conforme suas aplicações podem ou não, facilitar o aprendizado dos alunos dependendo se a escolha da modalidade for conveniente para o ensino. As mais utilizadas são: aulas expositivas, discussões, simulações, instruções individualizadas e projetos. As diferentes modalidades didáticas são usadas para quebrar a monotonia que inevitavelmente vimos em salas de aulas. A interação do professor com o aluno de uma forma mais pessoal, e ou particular, facilita o processo de ensino aprendizagem.

Bibliografia
AQUINO C. P. Administração de Recursos humanos: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1979.
CHIAVENATO Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3aedição, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
CONTE L. António. Qualidade de vida no trabalho. Disponível em:
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista-fae-business/n7/rev-fae-business-07-2003-gestao-10.pdf> acesso em 21/04/2015
DAVIS K e NEWSTROM. J. W. Comportamento humano no trabalho- Uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1992.
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa, 4ªEd, São Paulo, Atlas editora, 2002.
IVALA, Adelino Zacarias, Orientações para Elaboração de Projetos e Monografias.
RIBEIRO de O Cassandra. E SILVA, Dr. Metodologia e Organização do projeto de Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará 2004.
RODRIGUES M. V. C. Qualidade de vida no trabalho- Evolução e Analise no nível Gerencial. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

Apêndice
Guião de entrevista dirigida aos trabalhadores do Departamento de Ciências de Educação em Psicologia da Universidade Pedagógica de Nampula.
1. Perfil do trabalhador
1.1. Idade_ anos            1.2. Nível acadêmico _        1.3. Experiência de trabalho_ anos.
2. Aspetos relacionados com a qualidade vida no trabalho.
2.1. Qual é o horário normal de trabalho de cada trabalhador neste Departamento?
2.2. O Departamento possui um espaço suficiente para a realização normal das atividades?
2.3. Possui ar condicionado ou é bem arejado?
2.4. Tem sala das refeições?
2.4. Tem tido momentos de distração ou lazer?
2.5. Em casos de doença, tem assistência médica sub-responsabilidade da Organização ou individual?
2.6. Durante o dia, tem tido um período de descanso?
2.7. Pelo trabalho que faz, tem alguma remuneração extra?
2.8. Qual é a avaliação que faz em relação a realidade do trabalho e a qualidade de vida no trabalho?
Obrigado pela colaboração.

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