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Depressão sorridente: Quando a tristeza se esconde atrás de um sorriso

Você encontra um amigo que não está passando pelo seu melhor momento e pergunta como ele está e ele diz “bem”, enquanto esboça um sorriso. No entanto, você sabe que ele está mal, que tem problemas e que muitas preocupações o perturbam. Você percebe que seu sorriso é falso, mas, mesmo assim, você aceita e muda o rumo da conversa. Infelizmente esta situação é bastante comum. Na verdade, nós mesmos tentamos, em algum momento, esconder a tristeza, o estresse e as preocupações por trás de um sorriso. No entanto, quando nos escondemos atrás de uma máscara de tranquilidade e satisfação, evitamos que as pessoas nos ajudem, facilitando o acesso ao poço funda da  depressão. Quando o depressivo sorri… Tendemos a pensar que a pessoa deprimida não pode levar uma vida normal, que ela só fica na cama e não consegue ir para o trabalho, que chora fácil e que adota uma postura inclinada e triste quando anda. No entanto, esta imagem é um clichê comum, cada pessoa é um mundo e lida com a depressão

7 maneiras fáceis de detectar um Narcisista

Os narcisistas tendem a usar linguagem mais sexual  e juramento para agarrar a atenção, constata a pesquisa. Outros sinais de narcisismo incluem agir mais extrovertido, ser menos agradável e expressar emoções negativas ruidosamente. As conclusões vêm de um estudo que acompanhou o comportamento diário de 80 estudantes de graduação. Os autores do estudo explicam seus resultados: “… o narcisismo foi associado com um comportamento mais extrovertido (por exemplo, falar de amigos), comportamento mais desagradável (por exemplo, posse), e uso da  linguagem  mais sexual (por exemplo, ‘nu’). Além disso, exploratividade – a faceta mais mal-adaptativa do narcisismo – se associa com a maior retirada acadêmica (ou seja, não frequentar as aulas).” Muitas pessoas acreditam que um sinal comum de narcisismo é se concentrando no eu quando se fala. No entanto, outro estudo revela que não há evidências de que narcisistas  usam mais o pronome “eu” na conversa (Carey et al., 2015). Ainda assim, há algun

A difícil tarefa de ter que se livrar do que dá enorme prazer

Falta muito para que possamos dizer que conhecemos os detalhes do funcionamento do psiquismo humano. O que é fato é que uma boa parte das nossas ações parecem governadas por um “piloto automático”: em muitos casos, agimos de forma automática; e reagimos a determinadas situações sem que necessitemos pensar acerca do que fazer. Os movimentos que fazemos ao dirigir o carro são todos sincronizados e não exigem reflexão, assim como as reações que temos diante de um problema inesperado no meio do percurso que estamos realizando. Muitas vezes só nos conscientizamos de algo depois do ocorrido, como se, diante do susto, o piloto automático tivesse se desligado! Fazemos o mesmo ao escovar os dentes, ao nos movimentarmos durante o banho, nos enxugarmos, assim como em tantas outras condições que se repetem com regularidade em nossas vidas. Hábitos são comportamentos repetitivos e fixos Chamamos de hábitos aos comportamentos, não inatos, que se tornam repetitivos e fixos. Ao que tudo indica, ele

Brincadeiras de Amor:Me Queiras ou não

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Este é um texto de reflexão, a partir de leituras sobre análise transacional, psicologia cognitiva, psicanálise, psicologia individual e psicologia analítica Existe um livro de Análise Transacional, escrito pelo psiquiatra Eric Berne, que se chama Games People Play, que foi traduzido como Jogos da vida, mas também poderia ser Cenas ou Atos que as pessoas atuam. Ao atender milhares de pessoas, a nossa experiência clinica aponta que, embora as pessoas sejam muito diferentes, existem certos padrões de comportamento que se repetem, alguns temas constantemente retornam, razão pela qual é possível conceber uma abordagem da psicologia (se precisássemos construir uma teoria para cada pessoa teríamos 7 bilhões de teorias). Um dos jogos ou peças ou cenas que as pessoas gostam de jogar ou atuar é “me queira” ou “me ame”. “Olhe para mim! Fiz isso e aquilo, não sou digno de amor?” De maneiras diferentes, teorias importantes como a psicologia cognitiva, a psicanálise e a psicologia individual de

Somnifobia (Medo de dormir): Sintomas, causas, tratamentos

Somnifobia (Medo de dormir): Sintomas, causas, tratamentos A maioria de nós gostamos de dormir e olhar para o sono como uma necessidade básica para sobreviver, como comer, beber e respirar. Muitos tendem a ficar irritadiços ou irritáveis devido à falta de sono. No entanto, existem algumas pessoas no mundo que também sofrem de transtornos de ansiedade  relacionados ao sono, dentre eles há uma condição proeminente chamada Somnifobia. A palavra somnifobia é derivada do latim somnus que significa sono e Phobos que significa  medo . Assim, somnifobia é o medo de dormir ou adormecer. É também chamada de ‘Hipnofobia“, que é o medo de ser hipnotizado, uma condição em que a pessoa é literalmente colocada em um estado de sono rapidamente. O medo do sono está relacionado com o medo do desconhecido. Muitas vezes, o doente está aterrorizado com o que poderia acontecer se ele dormir. Teme estar “fora de controle ”. Muitos têm medo de ter pesadelos ou medo de ser incapazes de “ouvir” seus entes q

9 mitos sobre psicólogo e psicoterapia

9 mitos sobre psicólogo e psicoterapia Você sabe  qual é o papel do  psicólogo  e qual a finalidade da  psicoterapia ? Ainda existem muitas crenças equivocadas sobre a  psicologia ,  e muitas pessoas ainda têm preconceito em relação aos  cuidados do psicólogo  e sobre as suas práticas, sendo uma delas, a  psicoterapia . Neste texto eu falo sobre 9  mitos sobre psicólogo e psicoterapia , que assim como eu, grande parte dos  psicólogos ,  psicoterapeutas  e  estudantes de psicologia  já ouviram e provavelmente ainda ouvem com uma certa frequência. São eles: 1º mito: Quem vai ao psicólogo é louco Esse é um dos mitos mais frequentes. Em seu contexto clínico, a  psicologia  surgiu por demandas específicas voltas para questões de  desajustes sociais e mentais , porém se modificou ao longo dos anos, e deixou de agir somente na  cura , passando a agir também, na  prevenção  e  manutenção . A  psicoterapia  não trata somente de  patologias , ela também auxilia no autoconhecimento, autor

Reimer e o experimento mais polêmico da história da Psicologia

Reimer e o experimento mais polêmico da história da Psicologia Se você tende a ficar impressionado com os cães de Pavlov ou as manchas de Rorschach, a história de David Reimer vai te gelar o coração. Considerado o mais polêmico e cruel já feito na Psicologia: tudo começou com a castração acidental do rapaz, quando tinha apenas 8 meses, que, num processo simples de circuncisão, teve seu pênis esturricado pelo cauterizador culpa de um estagiário, já que o médico havia sumido no dia. Como resultado, uma necrose atingiu o órgão, que seria amputado. Na época, não haviam cirurgias de reconstrução peniana exactamente avançadas, e, ao ler ensaios do psicólogo John Money, os pais do rapaz ficaram convencidos de suas teorias, que afirmavam que comportamentos sociais e sexuais ou o gênero sexual eram definidos pela educação, e não pelos genes. E aí que entram as ironias do destino. David tinha um gêmeo univitelino, Brian, que também nasceu em 1965, como o protagonista de nossa história. Ambos